Estrelas brasileiras da ginástica artística motivam crianças e jovens a praticar a modalidade

“A GA vai muito além dos benefícios físicos”, afirma Sandra Chinellato Jorge, professora do Nosso Clube
 
Se tem um esporte que vem ajudando o Brasil a encorpar seu quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos é a ginástica artística. Grandes nomes surgiram nos últimos anos para representar com muita competência o país nas principais competições mundiais. Como resultado, além frequentar o pódio com bastante assiduidade, esses atletas vêm incentivando crianças e jovens a aprender os belos movimentos apresentados pelos ginastas.
 
“A ginástica artística atrai a atenção do público por sua rara beleza e por aliar força e precisão com leveza e suavidade, e é exatamente esse contraste que faz dela um esporte tão emocionante”, analisa a técnica de GA do Nosso Clube, Sandra Aparecida Chinellato Jorge, que ministra aulas há 35 anos. Ela já representou Limeira em competições regionais e estaduais, como Jogos Regionais, Jogos Abertos e Ginastrada, e ajudou a cidade a conquistar diversos títulos. Em sua opinião, o Brasil pode se sair bem na Olimpíada deste ano em Tóquio.
 
Um dos destaques da equipe brasileira é Arthur Zanetti, especialista no aparelho argolas, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres (2012). Foi a primeira medalha olímpica do Brasil na modalidade. Em 2016, no Rio, ele voltou ao pódio olímpico para pegar sua medalha de prata. E o atleta ainda tem várias conquistas em campeonatos mundiais. Também no Rio, Diego Hypólito foi prata no solo e Arthur Nory, um atleta generalista, isto é, que conquista excelentes notas em todos os aparelhos, ganhou o bronze.
 
A equipe masculina já tem vaga garantida na Olimpíada deste ano. A ginástica artística feminina também tem evoluído bastante. As principais referências no país são Luiza Parente, Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, sendo que esta última inclusive já está classificada para Tóquio. O grande desafio para as brasileiras será enfrentar equipes como as da China, Estados Unidos, Rússia e Itália.
 
DE OLÍMPICA A ARTÍSTICA
 
Conhecida originalmente como ginástica olímpica, a modalidade passou a se chamar ginástica artística quando outros tipos de ginástica – rítmica e de trampolim – foram incluídos no programa olímpico. As competições masculinas contam com seis aparelhos: solo, salto sobre a mesa, barra fixa, barras paralelas, argolas e cavalo com alças. As mulheres disputam provas de solo, salto sobre a mesa, barras paralelas assimétricas e trave de equilíbrio. Os árbitros avaliam valores de dificuldade e de execução. Os ginastas participam de provas por equipe, individual por aparelho e individual geral, que é a soma dos aparelhos.
 
O Nosso Clube oferece aulas de ginástica artística para crianças de 5 a 12 anos e conta também com uma equipe de treinamento. “É primordial fazer um trabalho de base forte, desenvolvendo inicialmente habilidades físicas básicas, como coordenação motora, força, equilíbrio, agilidade e velocidade, e também de movimentos específicos de ginástica artística, priorizando exercícios educativos e uma sucessão pedagógica que proporcionam a evolução com segurança, para que a criança adquira a confiança necessária para aprender movimentos mais elaborados”, explica Sandra. 
 
Segundo a professora, a GA pode ser praticada com objetivo competitivo ou apenas como uma atividade desportiva, porém, em qualquer situação, deve ter acompanhamento de um profissional qualificado. “A ginástica artística vai muito além dos benefícios físicos”, ressalta a professora. “Os praticantes experimentam evoluções na disciplina, espírito de equipe, autocontrole e determinação, e todos eles ficam apaixonados porque é um esporte extremamente prazeroso e desafiador”.
 

Interessados em participar das aulas no clube, que serão retomadas assim que for possível dentro do Plano São Paulo de combate ao coronavírus, devem procurar a secretaria para marcar um horário experimental. 

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